Os olhos reviram e os neurônios se queimam. Estas são duas de suas reações mais comuns todas as vezes em que outra mulher faz ou parece melhor do que ela. Tempo, idéias e conclusões são desperdiçados em busca de defeitos e fraquezas na oponente. Cada detalhe é importante: o nariz, os lábios, o cabelo, as mãos, os quadris, os olhos, o seu jeito de conversar, de falar, de sorrir... São muitos os detalhes a serem observados e, com certeza, deve haver pelo menos um defeito bem grande que seja o suficiente para concluir que ela realmente não é tudo o que parece.
Se tão somente nós mulheres fôssemos mais compreensivas umas com as outras, menos críticas e perfeccionistas, mais amáveis e gentis... Alguns dizem que isto é feminismo, eu digo que esta é a maneira correta de agir. Se, ao invés de diminuirmos umas às outras, procurássemos encorajar umas às outras, certamente não estaríamos tão desvalorizadas nos dias de hoje. Por alguma razão, nunca nos achamos boas ou bonitas o suficiente.
Sejamos mulheres de verdade. Mulheres que dão de bom coração, mulheres que falam com cuidado e respeito, mulheres que encorajam as outras sem esperarem algo em troca... Especiais da maneira como fomos criadas. Belas e graciosas como uma rosa branca, transmitindo paz e exalando um perfume que só nós temos.
Cristiane Cardoso
(Colunista do site www.uckg.org, da revista Plenitude e da Folha Universal)
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